segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Site da clínica

Pessoal, o site da minha clínica já está no ar. Conto com vocês!
www.dmclinicaintegrada.com.br

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Mordida cruzada

Mordida cruzada é quando a arcada superior não se encaixa corretamente na arcada inferior. Pode ser posterior e/ou anterior, e também pode ser invertida.


É possivel corrigir com aparelho moveis ou fixos.

A mordida cruzada muitas vezes afeta a respiração da criança, fazendo com que ela não tenha um bom sono durante a noite e isso pode acarretar um mal desempenho durante o dia, por exemplo na escola.
Fora isso, a criança respira o tempo todo pela boca e seu rosto, durante o crescimento, ficará de forma alongada. A criança apresenta olheiras e muito cansaço.

Este problema também acomente pacientes adultos, nesse caso o tratamento é orto-cirúrgico.
Se você tem esse problema, consulte o cirurgião dentista de sua confiança.

Faça uma criança sorrir!!!! Não importa o quanto isso lhe custe.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

Qual é a relação entre diabetes e doença periodontal?

Se você tem diabetes, deve saber que além dos problemas de saúde, a diabetes também está associada com a instalação e agravamento da doença periodontal.




O que é doença periodontal?

Doença periodontal é uma infecção que destrói o osso e demais tecidos que suportam o dente. Sua principal causa é o acúmulo de placa bacteriana, ou biofilme dental. No entanto, outros fatores, como o fumo e a diabetes podem acelerar o ritmo de destruição óssea.



Sem tratamento, a doença periodontal leva à formação de bolsas periodontais, sangramento gengival, mobilidade dos dentes e, por fim, à perda do dente.



Pacientes diabéticos apresentam até três vezes mais risco de desenvolverem doença periodontal do que não diabéticos. Indivíduos diabéticos com controle metabólico inadequado apresentam até 11 vezes mais risco de apresentarem perda óssea periodontal do que indivíduos sem a doença.

Além disso, sabe-se que diabéticos com doença periodontal apresentam piores resultados após o tratamento, bem como maior chance de recidiva de periodontite.



Influência da doença periodontal na diabetes

Além do efeito da diabetes sobre a doença periodontal, o inverso também acontece. Pacientes diabéticos que apresentam doença periodontal apresentam pior controle metabólico do que diabéticos sem doença periodontal. Isso acontece porque, como qualquer outra infecção, a doença periodontal aumenta a resistência tecidual à insulina.

Estudos mostram que o tratamento periodontal realizado em diabéticos é capaz de melhorar o controle metabólico destes pacientes.

Se você é diabético, é importante saber que:

- Diabéticos apresentam maior risco de desenvolver doença periodontal. Portanto, é importante consultar um periodontista com periodicidade.

- Diabéticos com doença periodontal apresentam um pior controle metabólico que diabéticos sem doença periodontal. O tratamento periodontal pode melhorar o controle metabólico, reduzindo os níveis de glicemia.

- O bom controle metabólico, com acompanhamento médico, uma boa higienização bucal, e consultas periódicas com o cirurgião dentista são importantes para manter uma boa saúde bucal.

O que são aftas e como tratá-las



Aftas são inflamações pequenas e brancas cercadas por uma área avermelhada. As aftas não são contagiosas, mas muitas vezes são confundidas com herpes, causado por um vírus contagioso. As aftas ocorrem dentro da boca, principalmente em mucosa, enquanto o herpes aparece no lado de fora da boca, por exemplo, no canto dos lábios. As aftas podem sumir e reaparecer. Podem também ser pequenas ou grandes e aparecer agrupadas ou isoladas. As aftas são comuns e recorrentes. Embora sua causa seja incerta, alguns especialistas acreditam que estão ligadas a problemas do sistema imunológico, a bactérias ou a vírus. Fatores tais como o estresse, trauma, alergias, cigarro, deficiências de ferro ou vitaminas e tendências genéticas também tornam a pessoa mais susceptível às aftas.
As lesões quase sempre desaparecem depois de 7 a 10 dias, e as erupções recorrentes são as mais comuns. Para um alívio temporário, pode se aplicar pomadas analgésicas. A lavagem com enxagüantes antisépticos pode ajudar a reduzir a irritação. Às vezes, prescreve-se antibióticos para reduzir uma infeção secundária.
Outra opção de tratamento é a laserterapia, que consiste na aplicação de luz laser no local da lesão aumentando a circulação no local e fazendo com que ocorra uma cicatrização mais rápida.
A laserterapia além de agilizar o processo de cicatrização, ameniza bastante a dor causada pelas aftas.

Bruxismo - Sinais e Sintomas

O que é Bruxismo?


Se você acorda e os músculos da sua mandíbula estão doloridos ou com dor de cabeça, você pode estar sofrendo de bruxismo - um ranger ou um forte apertar dos dentes. O bruxismo pode fazer os dentes ficarem doloridos ou soltos, e, às vezes, partes dos dentes são literalmente desgastados. Eventualmente, o bruxismo pode acarretar a destruição do osso circunvizinho e do tecido da gengiva. O Bruxismo também pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, como síndrome da articulação têmporo-mandibular.
Como Saber Se Tenho Bruxismo?


Para muitas pessoas, o bruxismo é um hábito inconsciente. Estas pessoas podem nem mesmo perceber que estão fazendo isto, até que alguém comente que elas fazem um horrível som de ranger de dentes enquanto estão dormindo. Para outras pessoas, é quando fazem um exame dental rotineiro e descobrem que seus dentes estão desgastados ou o esmalte de seu dente está rachado.

Outros potenciais sinais de bruxismo incluem dor na face, na cabeça e no pescoço. Seu dentista é capaz de fazer um diagnóstico preciso e determinar se a origem da dor facial é causada por bruxismo.

Como o Bruxismo é Tratado?


O tratamento apropriado dependerá do que está lhe causando o problema. Fazendo perguntas apropriadas e examinando detalhadamente seus dentes, seu dentista pode lhe ajudar a determinar se a fonte potencial de seu bruxismo. Com base no grau dos danos causados a seus dentes e a causa provável, seu dentista poderá sugerir:



1. O uso de um dispositivo quando dormir. Feito sob encomenda pelo seu dentista e ajustado aos seus dentes, o dispositivo encaixa-se sobre os dentes superiores e os protege de se triturarem com os dentes inferiores. Apesar de o dispositivo ser uma boa maneira para lidar com bruxismo, ele não é uma cura.



















2. Encontrando meios de relaxamento. A tensão cotidiana parece ser uma das causas principais do bruxismo, e não importa o que seja que reduza a tensão, pode contribuir - ouvir música, ler um livro, fazer um passeio ou tomar um banho. Procurar alguma terapia auxiliará no aprendizado de meios eficazes de controlar situações estressantes. Adicionalmente, se aplicar uma toalhinha morna e molhada no lado de sua face isto poderá ajudar a relaxar os músculos doloridos devido à pressão exercida.

 



3. Reduzindo a "exposição" de um ou mais dentes para igualar sua mordida. Uma mordida anormal, no qual os dentes não se ajustam bem, também pode ser corrigido com restaurações, coroas ou ortodontia.






 

Rinite alérgica afeta posição dos dentes

Crianças que sofrem de rinite alérgica são sérias candidatas a usar aparelho ortodôntico. A inflamação das mucosas do nariz não afeta diretamente a dentição, mas geralmente causa obstrução nasal. Com o nariz "entupido", a criança respira pela boca, e isso pode provocar má oclusão (posicionamento inadequado) dos dentes.
Se a criança respira pelo nariz, o ar exerce pressão sobre o palato (o céu da boca). Se a respiração é bucal, não há pressão, e o palato tende a ser mais profundo, o que altera a posição das maxilas (ossos nos quais os dentes estão fixados) e da dentição.
O bruxismo (mau hábito de ranger ou apertar os dentes) também está associado à respiração pela boca. A rinite alérgica pode causar um edema que fecha a tuba auditiva, dando a sensação de ouvido "tampado". De dia, a tuba auditiva permanece aberta graças a mastigação, a deglutição e aos bocejos. Durante o sono, engolir saliva evita que a tuba se feche. Respirar pela boca,porém causa ressecamento. Com menos saliva, a criança range os dentes para manter a tuba aberta.
O edema nasal provocado pela rinite é outro fator de risco para problemas orodônticos, pois prejudica a circulação sanguínea. Os ossos alveolares, que dão suporte à raiz dos dentes, recebem menos sangue, o que pode adiantar ou atrasar a troca da dentição e fazer com que os dentes permanentes se desalinhem. Além disso, o edema nasal propicia o aparecimento de olheiras, porque o sangue se acumula na região sob os olhos.
A má oclusão dentária em crianças com rinite alérgica não é solucionada apenas com um aparelho ortodôntico. A criança deve ser tratada também por um otorrinolaringologista ou um alergologista para diminuir os edemas e normalizar a respiração.

Tratamento ortodôntico também é viável para pacientes idosos

Saúde e qualidade de vida não tem idade. Prova maior disso é a procura de aparelhos ortodônticos por pacientes idosos.
A Odontogeriatria ou Odontologia Geriátrica consiste no ramo da Odontologia que enfatiza o cuidado bucal da população idosa, especificamente do atendimento preventivo e curativo de pacientes com doenças ou condições de caráter sistêmico e crônico, associadas a problemas fisiológicos, físicos ou psicológicos.
Geralmente, o paciente idoso apresenta perdas dentárias, próteses, restaurações extensas, alteração no tecido ósseo de suporte, sendo encaminhado ao ortodontista para um tratamento auxiliar a uma reabilitação bucal ou e casos de envolvimento estético, onde não estão indicados procedimentos restauradores.
Neste caso torna-se primordial um planejamento multidisciplinar com bom relacionamento entre os profissionais envolvidos, observando as necessidades do paciente, as limitações do caso e os objetivos do tratamento, sempre considerando a motivação do paciente para este tratamento.
Os resultados mostram que o tratamento ortodôntico representa uma intervenção viável na atuação odontogeriátrica, desde que realizado com forças suaves, considerando as limitações de cada caso e respeitando as características inerentes a esta atuação.
A movimentãção otrodôntica no paciente com mais idade depende, principalmente, de um planejamento bem realizado, com objetivos precisos, a fim de realizar um tratamento ortodôntico simplificado, pois existe uma dificuldade deste paciente tolerar o uso de aparelhos por períodos prolongados. No entanto, existem algumas limitações que devem ser consideradas durante o plano de tratamento, como enfermidades sistêmicas avançadas, uso de medicamentos, má condição de saúde bucal, quantidade de osso alveolar, falta de motivação do paciente e impossibilidade de obenção de estabilidade oclusal após a terapia ortodôntica.

Higiene bucal do bebê

As mamães ficam sempre na dúvida quando devem começar a cuidar da higiene bucal do seu bebê.

A atenção deve começar a partir do nascimento do bebê. No recém-nascido, a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água limpa para remover os resíduos de leite.

Com o nascimento dos primeiros dentes (por volta dos 6 meses), a fralda deve ser substituída por uma dedeira. Aos 18 meses, com o nascimento dos primeiros molares, a higiene deverá ser realizada com uma escova dental infantil sem creme dental ou com um creme dental sem flúor.

 A amamentação é importante para a saúde bucal do bebê. Além das tão faladas propriedades físicas, nutricionais e psicológicas do leite materno, a criança quando mama no peito respira pelo nariz e é obrigado a morder, avançar e retrair a mandíbula. Isso propicia o correto desenvolvimento muscular e esquelético da face, possibilitando a obtenção de uma boa oclusão dentária.

A primeira consulta do bebê ao dentista pode ser feita por volta dos 6 meses, coincidindo com o nascimento do primeiro dente decíduo. Preferencialmente, a consulta deve ser realizada com o odontopediatra, pois é ele o profissional habilitado a fazer esse primeiro atendimento.

Flúor em crianças

O debate sobre a real eficácia do flúor na prevenção de cáries e na manutenção de dentes saudáveis continua sendo pauta entre os especialistas. O grande problema detectado pelos dentistas são os excessos. Crianças menores de três anos devem utilizar pastas com certo critério. Como nesta idade não há coordenação motora para cuspir, a criança costuma engolir durante a escovação. O problema é que nessa fase da infância, a ingestão em excesso de pasta com flúor pode causar fluorose nos dentes permanentes, que são pequenas manchinhas brancas no esmalte.


São coisas pequenas que fazem a diferença. Como a água utilizada nas residências já é fluoretada, se a criança engolir o creme dental pode haver um excesso de flúor em seu organismo, o que contribui para a fluorose em crianças.
Por isso, fique alerta mamãe! Até o seu filho completar quatro anos de idade, utilize mínimas quantidades de pasta convencional ou opte por produtos com menores concentrações de flúor ou livres de flúor.


O uso de pastas de dente pode ser feito apenas a partir do nascimento dos primeiros molares. Produtos para bochecho podem ser dispensados se a criança tiver uma higiene bucal correta. É importante que  os pais realizem a escovação e o uso de fio dental nos dentes dos filhos.

A criança com menos de oito anos não tem coordenação motora para escovar e passar fio dental corretamente.  A orientação de um profissional também é importante para diminuir o risco de fluorose.

Manchas nos dentes


Anos após beber chá, refrigerantes, café, fumar cigarros ou até mesmo uma má higiene bucal poderá causar manchas nos dentes.

Existem dois tipos de dentes manchados. Intrínsecos e extrínsecos. Manchas extrínsecas são aquelas manchas que podem ser observadas na camada exterior dos dentes (esmalte dental), geralmente causadas por bactérias ou fungos que crescem sobre os dentes. Má higiene bucal, café e chá e outros hábitos como o tabagismo provoca manchas extrínsecas.
Manchas intrínsecas são aquelas que podem ser vistas nas camadas interiores do dente, causada pelo consumo de antibióticos sistêmicos (manchas escuras, acinzentadas), idade, traumas de dentes, demasiado flúor (manchas brancas),entre outros.
Por estes motivos, sempre indicamos a profilaxia dental como método de remoção das manchas extrínsecas.
A profilaxia é indicada a cada 6 meses. As manchas mais resistentes são removidas por meio do Clareamento dental.

Clareamento dental a laser

Um sorriso bonito é o aspecto mais importante para uma apresentação agradável. Mas com o passar do tempo os dentes podem perder o branco natural, adquirindo manchas e tirando o aspecto iluminado do sorriso.
Para manter o branco do seu sorriso, você pode contar com o recurso do Clareamento dental a laser. Esse recurso é seguro, prático, indolor, eficaz e rápido, pois utiliza luz para acelerar a ação dos agentes branqueadores, deixando seu sorriso brilhante em poucas horas. E ao contrário do que muitos pacientes pensam, não é um tratamento invasivo e muito menos prejudicial aos dentes, desde que seja feito e acompanhado pelo cirurgião dentista. Não causa nenhum tipo de desgaste, abrasão ou perda do esmalte dentário pois é utilizado um gel específico para o clareamento. Ao contrário de muitos produtos vendidos atualmente no mercado, que prometem um clareamento eficaz, mas na verdade possuem agentes abrasivos em sua fórmula ocasionando a sensibilidade dentária.
Procure seu dentista, ele é a melhor opção para lhe explicar o tratamento.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Piercing lingual pode ser prejudicial a saúde

Acessório pode provocar infecção, hipersalivação, inchaço, traumas em dentes e até câncer bucal
Povos ancestrais como os maias utilizavam o piercing oral em ritos de passagem. Os jovens da era moderna não necessitam mais provar que são bons caçadores, mas ainda utilizam a jóia na bochecha, lábios e principalmente na língua como acessório da moda ou para reafirmar a identificação com sua “tribo”. Porém, o que muitos usuários não sabem é que o adereço pode trazer sérios riscos à saúde, como o câncer bucal.
Em primeiro lugar, nem sempre os estabelecimentos que colocam as peças seguem as normas de vigilância sanitária e de esterilização. A falta de cuidados com a biossegurança favorece a transmissão cruzada de hepatite e de Aids.
A dor e o edema na língua são as primeiras complicações que surgem com a punção. Quando a perfuração atinge regiões vascularizadas ou nervosas, o órgão pode apresentar sangramento prolongado ou parestesia (sensações subjetivas vivenciadas mesmo sem estimulação, como frio, calor, formigamento). E se a língua inchar demais pode até fechar a passagem do ar e dificultar a respiração.
E como somente profissionais de saúde estão habilitados a prescrever antibióticos na fase pós-operatória, o usuário pode desenvolver uma infecção por falta de precauções
Os riscos não cessam após a colocação da peça. Mesmo que o usuário não apresente quadro infeccioso no início, o hábito de brincar com a jóia ou a simples mastigação pode causar danos aos tecidos vizinhos. A literatura científica reporta casos de fratura dental, trauma na mucosa, gengiva e palato, retração gengival – que deixa o dente mais vulnerável à cárie e à periodontite - e cicatrização exagerada (quelóide) na língua em usuários de piercing. Outros problemas são interferência na mastigação, deglutição e fonação, hipersalivação, dificuldades na fala, além de aspiração da jóia, incorporação da jóia no local da perfuração, obstrução de imagens radiográficas e hipersensibilidade ao metal. Piercings colocados em outras regiões da cavidade oral também podem causar danos irreversíveis aos pacientes.
O trauma contínuo e de baixa intensidade provocado por um objeto estranho ao corpo como o piercing, potencializado pelo consumo de álcool, fumo ou propensão genética, pode levar ao câncer.
Aconselha-se aos usuários do acessório procurar um cirurgião-dentista de sua confiança para acompanhamento e identificação de eventuais danos à saúde bucal.

Dúvidas frequentes sobre o tratamento ortodôntico

• Adultos também podem usar aparelhos ortodônticos?
Sim, os pacientes que possuem desajustes na posição dos dentes ou no tamanho dos ossos da face, com conseqüente desarmonia muscular, devem ser submetidos ao tratamento ortodôntico, mesmo quando em idade adulta. O descuido com a oclusão pode resultar em danos às estruturas de suporte dental (gengiva e osso), dores ou ruídos na articulação e até mesmo na perda de dentes.
Devemos lembrar que ano a ano cresce a expectativa de vida do brasileiro e, visto que todos esses problemas são agravados com o aumento da idade, devemos corrigi-lo o quanto antes, para garantir uma velhice saudável aos nossos pacientes.



• O tratamento ortodôntico nos adultos traz os mesmos resultados que nos jovens?
Infelizmente, nos adultos, as correções são muito menos abrangente que nos jovens, já que nestes contamos com o crescimento dos ossos e a adaptação dos músculos da face. Além disso, nas crianças os dentes permanentes ainda estão nascendo, e assim podemos direcioná-lo mais facilmente aos seus lugares definitivos.
No adulto, a correção estará limitada a melhorar o posicionamento dental, e eventuais alterações de posição dos ossos faciais poderão ser realizadas cirurgicamente.



• Quais são as principais características do tratamento no adulto?
O aumento da idade acarreta maior dificuldade de reparação dos tecidos. Esse fato é de fácil constatação em atletas: observamos que os mais novos curam-se facilmente de lesões, ao passo que os mais velhos têm recuperação bastante lenta. Essa distinção do metabolismo nas várias faixas etárias também deve ser observada na movimentação dental, realizando-se no adulto, um tratamento mais lento e mais cuidadoso. Isso, hoje em dia é possível graças aos recentes avanços na Ortodontia, que emprega fios compostos por titânio e molibdênio, para produzir movimentos suaves e muito menos dolorosos.



• Os pacientes com doenças gengivais também podem ser tratados?
Enquanto a doença periodontal estiver ativa (presença de inflamação), o tratamento ortodôntico está contra-indicado. Após a estabilização do problema, o ortodontista deve proceder à cuidadosa avaliação para mensurar a extensão dos danos provocados e indicar o tipo de aparelho que mais se ajuste ao caso.



• Como a ortodontia em adultos pode colaborar nos tratamentos clínicos?
Alguns pacientes apresentam problemas complexos que requerem terapias restauradoras, endodônticas, protéticas e/ou periodontais, em conjunto com a prática ortodôntica.
Casos de dente inclinados ou extruídos devido à perda precoce de seus vizinhos ou antagonistas, dentes inclusos total ou parcialmente, assim como dentes girados, podem comprometer seriamente o trabalho clínico.
Para a solução desses problemas, o ortodontista emprega aparelhos fixos totais (colocados em todo o arco dental) ou parciais (instalados em apenas alguns dentes), para proceder a pequenos movimentos dentais e, com isso, permitir o sucesso do tratamento integrado.



• Qual é o tipo de aparelho mais indicado para os adultos, o fixo ou o removível?
Os aparelhos removíveis têm a sua maior utilização para os jovens, uma vez que agem principalmente reposicionando os ossos e harmonizando a função muscular. Contudo, nos adultos, é necessário um dispositivo que promova o ajuste preciso da posição dos dentes, e nesse caso, os aparelhos fixos são os indicados, por serem mais eficientes e seguros na movimentação.



• Qual seria a opção mais estética para os aparelhos fixo?
Há cerca de 20 anos iniciou-se a busca por aparelhos fixos que possuíssem um aspecto mais agradável. No início, foram fabricados os bráquetes (peças que se fixam aos dentes) de plástico, que logo caíram em desuso por se deformarem facilmente e sofrerem escurecimento. Depois, a indústria de materiais ortodônticos adotou a cerâmica como principal constituinte dos aparelhos fixos estéticos, já que esse material resiste melhor às forças produzidas pelo fio e é mais resistente às manchas. Hoje, os pacientes podem contar com dispositivos ortodônticos bastante eficientes e quase invisíveis.



• Além da estética, existem diferenças entre os aparelhos fixos metálico e o cerâmico?
O aparelho de cerâmica tem como principais desvantagens, em relação ao metálico, seu custo mais elevado e maior fragilidade à fratura. Do ponto de vista mecânico, as peças cerâmicas que possuem uma canaleta metálica no centro são as mais indicadas, pois diminuem o atrito do fio com o aparelho, reduzindo a duração do tratamento.

Avulsão Dentária

AVULSÃO DENTÁRIA
O QUE FAZER???


1) Se você cair e seu dente sair da boca...
2) Lave seu dente em água corrente, nunca esfregue...
3) Recoloque o dente no lugar de onde ele caiu...
4) Se você não conseguir, mergulhe o dente no leite ou soro fisiológico.
5) Corra para o dentista, o tempo é muito importante!!!!


Avulsão dental pode ser conceituada como a total desarticulação do dentes do interior do seu alvéolo.É considerada uma das situações clínicas mais dramáticas dentro da traumatologia dental.
Tal lesão traumática ocorre sempre de modo inesperado seja devido à queda de bicicleta, a acidente automobilístico ou mesmo por esporte coletivo. O fato é que o envolvimento emocional do paciente e seus familiares assume importância igual ou maior do que o dano físico.
O reimplante imediato representa o tratamento de escolha e o sucesso desse procedimento está na dependência do período extra-alveolar e os meios de armazenamento.
Sem a possibilidade de o dente ser reimplantado no local e imediatamente, há a necessidade de transportá-lo até o consultório, para que seja reimplantado o mais breve possível. Para isso, o elemento dental deverá ser imerso em um meio líquido como: leite, saliva (transportado no interior da boca) ou solução de soro fisiológico.
O dente não poderá ser transportado a seco.
Vários estudos têm demonstrado que o leite é o melhor meio de estocagem para o elemento avulsionado. Mostrando melhor possibilidade de prolongar a vida das fibras do ligamento periodontal por até 12 horas, bem como osmolaridade compatível e menor contaminação que a saliva. Se não for possível a imersão no leite, pode-se optar pela solução fisiológica e na impossibilidade da solução fisiológica, deverá ser colocado na boca do paciente.
Com a chegada do paciente no consultório, independentemente do período que o dente permaneceu fora do alvéolo e o meio no qual foi transportado, o dente deverá ser imobilizado por meio de uma contenção.
Após 7 a 10 dias, período que coincide com a remoção da contenção, será iniciada a terapia endodôntica.
Apesar de todos os cuidados, o dente reimplantado sofre seqüelas irreversíveis. Mesmo diante de condições adversas (extenso período extra-alveolar e meio de estocagem), o reimplante deve ser realizado.
Ainda que as seqüelas acometam o dente reimplantado, nossos esforços deverão estar concentrados em manter o dente dentro do sistema estomatognático por maior tempo possível a fim de proporcionarmos condições locais e emocionais para uma futura reabilitação.
Importante salientar que o reimplante somente deverá ser feito em dente permanente, jamais se reimplanta um dente decíduo.